Conferência da Federação Internacional de História Pública Conferência
Public History in a Digital World: The Revolution Reconsidered (Original CFP)
História Pública em um Mundo Digital: A Revolução Reconsiderada*
Amsterdam, de quinta-feira, 23 de outubro a Sábado, 25 de outubro de 2014
Primeira chamada de propostas:
As fontes históricas e narrativas sobre o passado se infiltraram todos os cantos da web, desde mídias digitais caseiras até exposições on-line, através de redes sociais e em museus virtuais. Ferramentas digitais tornaram-se essenciais para os públicos que preservam, apresentam, discutem e disputem histórias, e vão desempenhar um papel importante na comemoração do aniversário da Primeira Guerra Mundia, no início em 2014. As possibilidades do mundo digital parecem quase ilimitadas: nunca antes coleções enormes de uma grande variedade de materiais históricos foram tão acessíveis para o grande público através das fronteiras nacionais e culturais. Além do mais, novos gêneros, como blogs e fóruns de discussão virtuais expandiram as possibilidades públicas de história online – tanto para co- criação de narrativas históricas, bem como para comunicar sobre o passado com diversos públicos.
Diante disto, a virada digital deveria ser especialmente significativa para os historiadores públicos, mas será que as expectativas estão sendo acompanhada por atividades? Após duas décadas de revolução digital, é hora de considerar criticamente o que a mídia digital traz para a História Pública e para onde a História Pública está indo em um mundo digital. Esta conferência internacional, organizada pela Federação Internacional de História Pública (IFPH), reunirá especialistas, recém-chegados e experimentadores de todo o mundo para compartilhar idéias, questões e práticas relativas ao impacto do mundo digital sobre a teoria e a prática da História Pública.
As questões a considerar incluem:
- Quão revolucionária é a virada digital para a pesquisa e a prática de História Pública?
- Como as inovações digitais estão mudando as práticas da História Pública?
- Os historiadores públicos são críticos o suficiente diante das insuficiências das práticas digitais?
- O que seria o “cool stuff ” da caixa de ferramentas digitais a agregar valor aos projetos de História Pública, atividades de ensino, etc. ?
- Que estratégias digitais não alcançam o “hype”, e por quê?
- Que as audiências os historiadores digitais estão alcançando ou excluindo com as práticas digitais?
- Como são públicos envolvidos e engajados por meio de práticas digitais?
- Como as narrativas históricas estão mudando sob a influência da mídia digital e da internet?
- Como a História Pública Digital pode gerar ou inspirar novas formas de interagir com o público?
- Como a História Pública Digital se relaciona com formas mais antigas e tradicionais de História Pública?
- O que podemos aprender a partir de uma análise crítica da História Pública Digital?
Possíveis ideais para sessões incluem:
- Público e envolvimento: Quem os historiadores públicos alcançando, e excluindo, com História Pública Digital?
- Autoria e autoridade: Quem está representando história na web?
- Narrativas e “storytelling”: Que passados (não) estão sendo contados na web?
- Integração: Como História Pública digital e analógica se relacionam?
- Práticas: Como passado é apresentado no mundo digital?
- Didática: Como podemos ensinar História Pública ?
- História Pública analógica: O que é feito melhor sem o digital?
- Comunicação: Como a história 2.0 e as redes sociais podem fomentar a difusão da História Pública?
Recebemos apresentações de todas as áreas, incluindo historiadores públicos que trabalham em museus, arquivos, educação, gestão do património, consultoria ou serviço público, bem como recém-chegados ao campo da História Pública. Além de trabalhos individuais e propostas de sessões de painéis, incentivamos propostas de oficinas, bem como posters ou apresentações multimídia. A ênfase deve ser na análise crítica, não mostrar e dizer – submissões que investigam tanto os limites da história pública em um mundo digital, quanto suas possibilidades, são especialmente bem-vindas.
As propostas devem ter 250 palavras e devem ser enviadas até 31 de janeiro de 2014 para ifphamsterdam2014@gmail.com
Comitê Local:
Dr. Paul Knevel, professor assistente de História e Coordenador do Mestrado em História Pública da Universidade de Amsterdam
Dr. Manon Parry, professor assistente de História Pública da Universidade de Amsterdam
Prof Dr . Kees Ribbens, Pesquisador Sênior, NIOD Institute for War, Holocaust and Genocide Studies
Dr. Serge Noiret, presidente da Federação Internacional de História Pública
Comitê do programa:
Fien Danniau / Prof.Dr . Bruno de Wever , Instituut voor Publieksgeschiedenis, da Universidade de Ghent, na Bélgica
Dr. Jean -Pierre Morin, Federação Internacional de História Pública, Canadá
Dr. Manon Parry, da Universidade de Amsterdam, Holanda
Dr. Hinke Piersma, NIOD Institute for War, Holocaust and Genocide Studies, Holanda
Prof.Dr. Constance B. Schulz, University of South Carolina, EUA
Dr. Christine Gundermann / Dr. Irmgard Zündorf , Freie Universität Berlin, Alemanha
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*Original CFP in free translation by Anita Lucchesi.