A message from the International Federation for Public History

As the treasurer of the IFPH, I want to share an important message with you:

Please, consider the invitation to join or to renew your membership to the IFPH. Your support is even more important this year as we were forced to postpone our 2020 International Conference that was supposed to take place in Berlin, Germany. As with many institutions and associations, the IFPH finances have suffered because of the pandemic. We kindly ask you to consider supporting the federation in 2021.

Thank you! Obrigada!

Entrevista | História Digital

Recencetemente tive o prazer de ser entrevistada pelo Paulo Cesar Gomes, para o site História da Ditadura. Falamos de como cheguei ao tema da História Digital, sobre formação e pessoas que marcaram meu caminho. Por fim, abordamos também o trabalho que realizo na minha pesquisa de doutorado no Centre for Contemporary and Digital History.

Espero que vocês gostem!

Pesquisar, anotar, citar… Como o Zotero pode facilitar a sua vida?

Neste período de isolamento por conta do Covid-19, decidi resgatar um vídeo que fiz há uns dois anos, explicando minhas razões para ser fã do Zotero. Inicialmente, fiz o vídeo sem pretensões de estar oferecendo um toturial, era mais uma demonstração para alguns amigos com quem eu estava trabalhando na época e resolvi compartilhar o vídeo no nosso WhatsApp. Na época, não compartilhei logo para todos por achar que seria mais legal ampliar e fazer um tutorial de fato, abordando mais a fundo várias funcionalidades. Entre uma coisa e outra, viagem, trabalho, casamento, problemas de saúde, tese de doutorado, acabei não encontrando o bendito “tempo sobrando” e nunca mais voltando ao dito cujo. Recentemente, outro amigo me pediu para reenviar o vídeo e acabei repensando a ideia de fazer um tutorial mais elaborando e achando que faria mais sentido compartilhá-lo já, como está – vai que o povo resolve usar parte deste tempo em casa para organizar as suas bibliotecas e PDFs! Aliás, quem puder, #fiqueemcasa #fiqueemcasa #fiqueemcasa fique em casa!

 Zotero é uma ferramenta livre que ajuda quem trabalha com pesquisas a organizar as seus materiais de trabalho e referências, como livros, artigos artigos científicos, reportagens de jornal e revistas, postagens em blogs, vídeos etc. Ele auxilia na coleta, gerenciamento e utilização das referências para citação direta em um documento e também na criação bibliografias. Utilizo o Zotero há mais de dez anos, primeiro utilizei em Windows, depois passei para o Mac e, nos dois casos, fiquei bem satisfeita. A interface da biblioteca Zotero é bem intuitiva e exige pouco esforço para quem o a experimenta pela primeira vez.  A partir de um menu iconográfico,  é possível criar coleções e sub-coleções para temas ou projetos variados. Em pouco tempo, ganha-se mais intimidade com algumas funções menos evidentes, como a instalação de estilos de citação diferentes (ABNT, Modern Language Association, Nature etc.) e gestão inteligente dos items de uma coleção (criação de notas, adição de tags, criação de link entre itens relacionados e identificação e eliminação dos duplicados).

Conheci a ferramenta assim que comecei a pesquisar sobre história digital, enquanto explorava os projetos do Roy Rosenzweig Center For History and New Media, da George Mason University (Virginia, EUA). Este centro é um dos precursores na pesquisa e desenvolvimento de ferramentas e plataformas voltadas para história digital, tendo desenvolvido ferramentas reconhecidas internacionalmente, como Omeka (para publicação de coleções e exposições online, como o Arquivo Digital do 11 de Setembro ou o mais recente covidmemory.lu) e Tropy (para organização e anotação de fotografias digitais, super útil para quem digitaliza muitos documentos por sua própia).

Embora eu já tenha testado outras ferramentas que possuem finalidades parecidas, como o Mendeley e o EndNote, criei um carinho especial pelo Zotero, tanto pela facilidade de organizar e compartilhar referências, como pelo fato deste ser um software não comercial, criado com profissionais das humanidades em mente, não só nós historiadores, mas também bibliotecários, educadores entre outros.  Eu hoje guardo todos os meus “fichamentos” junto aos itens das coleções que possuo no Zotero, o que facilita muito na hora de encontrar uma anotação específica, sobretudo pois é possível realizar buscar por palavras também nas anotações. Mesmo o material que tenho impresso, eu indexo no Zotero, justamente para poder guardar os fichamentos e localizá-los facilmente. Quando tenho os textos em PDF, posso anexá-los ao item de referência e utilizar o plugin Zotfile para gerir os arquivos. Minha função favorita do Zotfile é a extração automática das anotações dos PDFs, que economiza bastante tempo de copiar e colar cada trecho no fichamento. Além disso,  o Zotfile renomeia automaticamente os arquivos PDFs para o título do item em questões e sincroniza arquivos de tablets e iPads, o que é um adianto pra quem acumula PDFs em outros leitores que não no computadores e depois acaba não transferindo para a máquina em que escreve. Por fim, restam ainda os plugins que o Zotero oferece para Word, Google Docs e LibreOffice que permitem a inserção de referências e citações muito mais rapidamente.

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Não cheguei a comentar no vídeo, mas um dos usos menos evidentes da ferramenta, mas que para mim se revelou muito importante, foi a utilização do Zotero para salvar páginas da Web offline e arquivá-las de um modo inteligível. Para cada item criado a partir de websites, o Zotero adiciona automaticamente um snapshot que garante a consulta àquela página mesmo que ela venha a sair do ar em algum momento. Em tempos de edição constante, os snapshots ajudam a salvar o texto tal e qual ele era no momento da sua consulta. Isso foi bem útil para mim quando pesquisei sobre extrema direita na Internet, pois várias vezes me deparei com alterações nos conteúdos em fóruns e posts, pra não falar de alguns endereços que desapareciam antes mesmo de terem sido salvos pelo Internet Archive. Falei sobre isso, alguns anos atrás, no I Seminário de em História Política e do Poder da UFF  (cf. anais do evento, em 2012), quando discuti a repercussão e os perigos dos discursos de ódio em blogs e redes sociais. Entre a pesquisa e o momento da minha apresentação, um dos principais blogs já tinha saído do ar, mesmo assim eu tinha acesso a tudo na íntegra, graças ao Zotero.

Enfim, é uma mão na roda e não só para quem trabalha com digital.

Por fim, para quem não quiser instalar nada, mas precisarem gerar uma bibliografia rápida, o Zotero disponibiliza o ZoteroBib que pode ser usado exclusivamente online. Eu já testei, é prático, mas como a maioria das minhas referências já vem sendo acumuladas na minha biblioteca que tenho salva no meu computador, prefiro continuar por lá.

 

 

#Memorecord – une récolte des mémoires. Quelle est la valeur d’une histoire?

Workshop animé par Anita Lucchesi, doctorante au C²DH, organisé dans le cadre de l’exposition d’Edmond Oliveira “Memória Episódika” 20/05/2018

Memorecord est un projet d’histoire publique et numérique qui vise à récolter des mémoires liés à la migration au Luxembourg. L’initiative rassemble des efforts académiques et la participation populaire afin de présenter une autre vision de l’histoire de la migration au Grand-Duché. Dans cet atelier animé par Anita Lucchesi, il sera discuté comment les petites histoires de chacun peuvent contribuer à la recherche historiographique.

Le workshop est organisé dans le cadre de l’exposition d’Edmond Oliveira intitulée “Memória Episódika” qui montre l’Histoire à travers une installation de sons et d’images des années 70 et 80. Ce sont des images dialectiques, dans lesquelles la mémoire noue le passé et le présent. C’est le souvenir comme lieux de mémoire selon Walter Benjamin.

Informations pratiques

Le workshop se déroule le 20 mai 2018 de 15 à 17 heures.

L’exposition est ouverte au public du 19 avril au 20 mai 2018 de 15 à 19 heures.

Espace H2O
Rue Rattem
L-4687 Differdange

Entrée gratuite. La langue du workshop sera le portuguais et le français.

Plus d’informations disponibles sur le site internet de la Ville de Differdange.

Radio ARA: my first time on the air

HeaderLuxembourg has an independent radio called Radio ARA, known for its alternative style and for its great multicultural, multilingual program.

Tomorrow – Saturday, 10th February 2018 – is gonna be the very day of my radio debut! I’m gonna be interviewed during the program  Voices by Passaparola, of the magazine in Italian language Passaparola, from 10am to 11:30am.

I’m their guest for this morning program tomorrow as I am half Italian myself, doing research on Italian migration in Luxembourg. I’m very excited for this experience! Never would expect my first time on the radio to be in Italian language. Such an honor!

I will be with Amelia Conte discussing my PhD project, allora be prepared for a little bit of history, digital public history, memory and technology in italiano. 🙂

Grazie mille a Passaparola per questa bellissima opportunità! 

Radio ARA (102.9) , in streaming http://www.ara.lu/listen.html

– Nonnina, ti saluto!!!

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Revista TransVersos: Dossiê As NTICs e a escrita da história no tempo presente

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Século XVI, Impressora de tipos móveis

No início deste século, refletindo acerca das mutações pelas quais passava o mundo da escrita, Roger Chartier afirmou que a “resistência” e o “estranhamento” do historiador à utilização ou a interveniência das novas tecnologias da informação e da comunicação (NTICs) no seu fazer pareciam-lhe “lamentações nostálgicas”. Por outro lado, completava, outros olham para esse novo espaço de interação e produção textual com “entusiasmos ingênuos” (2009:09).

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1959, IBM Stretch (Veja outros modelos na linha do tempo do Museu da História do Computador)

Passada quase uma década dessas palavras, o que mudou na discussão sobre essa questão no Brasil e no mundo? Com certeza, muitos escritos já se somaram às ideias apresentadas pelo

historiador francês na 10ª. Bienal Internacional do Livro. Mas, basta uma rápida visita aos trabalhos produzidos no país e verifica-se que a maioria discute formas de utilização das NTICs, relatam experiências, principalmente em sala de aula, mas, poucos se arriscam a romper a fronteira – ainda entendida como limitadora – de uma discussão funcional e auxiliar dessas tecnologias à escrita da história no tempo presente.

A proposta do presente dossiê pela linha de pesquisa Escritas Contemporâneas de História, do Laboratório de Estudos das Diferenças e Desigualdades – LEDDES/UERJ, pretende dialogar com aqueles profissionais – acadêmicos ou não – que ousam romper o “estranhamento” dessa fronteira e compreender, lembrando mais uma vez Chartier, sem o objetivo de profetizar, que a história se escreve no e para o presente, refletindo seus problemas e incorporando as tecnologias e as ferramentas existentes para essa escrita. Compreendendo, acima de tudo, “os significados e os efeitos das rupturas que implicam os usos” das NTICs nas escritas da história nos dias de hoje, seja a escolar, a pública, ou a historiográfica.

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2017 CVCE / C²DH, HistoGraphHistoGraph

Convidamos historiadores e demais profissionais que pensam a escrita da história ou a produção de narrativas, fundamentais para a concretude do conhecimento histórico, a enviarem suas reflexões acerca do tema, compreendendo a fronteira que se estabelece nessa discussão como lugar de encontro e não apenas de limites.

As colaborações serão aceitas até o dia 25 de outubro, na Plataforma da Revista TransVersos. As regras de submissão podem ser encontradas em http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/transversos/about/submissions#authorGuidelines. Serão aceitos artigos em português, espanhol e inglês.

#dhnord2017 (De)constructing Digital History

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Call for Papers

(De)constructing Digital History

What is digital history? The term has been coined since at least 1999 (Ayers, 1999) and was further generalized by 2005 (Lines Andersen 2002, Lee 2002, Cohen & Rosenzweig 2005). Broadly defined, digital history is “an approach to examining and representing the past that works with the new communication technologies of the computer, the internet network, and software systems” (Seefeldt & Thomas 2009). In other words, it describes historical inquiry that is based on primary sources available as electronic data, whether digitized or born-digital, and the narratives that are constructed through such inquiries (Lee 2002).

The rise of digital history is in general perceived as the phase defined by the democratization of the personal computer technology, network applications and the development of open-source software (Thomas 2004, Cohen & Rosenzweig 2005, Graham, Milligan & Weingart 2015). With slight differences in periodization, medium-centered (e.g. relying on the use of the computer) genealogies see digital history at least partly as a descendant of quantitative and computational history, tracing its beginnings through the end of the 40s to the 60s (Thomas 2004, Graham, Milligan & Weingart 2015). Broader approaches insist instead on the heritage of public and oral history (Noiret 2011, Scheinfeldt 2014). Digital history participated greatly to the rise and development of the field of digital humanities since the mid-2000s (Schreibman et al. 2004, Kirschenbaum 2010, Gold 2012). However, specific disciplinary objects, sources and approaches continue to be present within the connected use of methods and tools that takes place under the digital humanities big tent. A typology of digital history projects identifies three main fields: academic research, public history, and pedagogy projects, of which the last two categories are considered particularly specific to historians within the digital humanities field (Robertson 2016).

We therefore propose to address digital history through this triple spectrum: academic research, public history, and pedagogy, in order to trace continuities and transformations in history as a discipline; and contribute to explore the broader digital humanities field through this case study.

Conference Introduction

Andreas Fickers (Professor, University of Luxembourg/Director C2DH) | “Digital History: On the heuristic potential of thinkering”

Keynotes

Bertrand Jouve (CNRS Senior Researcher in Mathematics) (forthcoming title)

Manfred Thaller (Emeritus Professor, University of Cologne) | “Distrustful Brothers 2.0 – On the relationship of quantitative history and ‘digital’ history”

Workshop

November 29, 2017

Nodegoat Workshop: data modelling and usage of data in humanities and social sciences; data management, network analysis & visualisation in a web-based environment | Pim van Bree, Geert Kessels

 
 

Focus areas

1/ Academic research

It is understood that scholarly research in history has been affected by the digitization of sources, methods and the environment in which research is conducted, produced and disseminated (Clavert & Noiret 2013). Nonetheless, there also seems to be a tension between the potentiality of digital history and the actual delivery of argument-driven scholarship (Blevins 2016). In the last two decades, a significant number of digital history projects have been elaborated and, furthermore, digital history has been institutionalized through the creation of specialized departments in several universities. We should then be able to identify the impact of mutations in the ways historical research is driven and communicated, on the one hand; the novelties in objects, methods and analysis tools, and the eventual issues they raise, on the other.

In this sense, what is called the data revolution (Kitchin 2014) is one important component to take into account and to explore further. The massive production of digitized/born-digital historical data challenges historians’ existent approaches and methods of research and analysis, as recent debates on the longue durée approach have shown (Guldi & Armitage 2014, Annales 70 2/2015) or the transnational turn (Putnam 2016), just to mention a few. Moreover, it raises issues on how historians relate with present time and what their role is in digital preservation matters as showcase social media and other web-based ephemeral data (Webster 2015, Rosenzweig 2003). What is essentially at stake is inter-/transdisciplinary cooperation, even the dependency of history on input from other disciplines, whether from human, social or computer science (computational linguistics, visual analytics…), engineering, library and information science. Indeed, the use of connected methodologies as historians adopt new epistemologies (data mining and visualization, GIS, encoded critical edition), sheds light on the need to adapt historians’ literacy through the development of a shared culture with computer science and mathematics (Genet 1986, Lamassé & Rygiel 2014).

Furthermore, the ecology of scientific data raises some important interdisciplinary issues related to their collection, storage, archiving, dissemination and the correspondent infrastructures. What kind of scientific sovereignty can be exercised once data storage and infrastructures are externalized, and what is its impact on access and sustainability of scientific research and its output? How can disciplinary needs for effective organization and description of historical information be met (e.g. specific ontologies) in a global environment of structured interoperable data? Moreover, old problems of biases concerning the access of primary sources are updated as the result of digitization and its possible impact on availability or, instead, underrepresentation of certain types of archives (Putnam 2016, Milligan 2013). Let’s consider, for example, the impact of institutional decision-making and constraints (such as financial ones) on the digitization of sources, new actors in the web ecosystem such as digitization companies, or even digital fractures and inequalities at national and transnational levels, just to evoke some of the most probable biases. Last but not least, one should not forget the biases that algorithms and software can generate during the collection and analysis of historical data.

2/ Digital history and public history

From a vast literature on the synergies between digital and public history (see Noiret 2011, Cauvin 2016), we chose to focus on topics that shed light on the blurred frontiers between public and scholarly history, especially the osmosis between scholars, cultural heritage institutions, private sector and citizens. From this point of view, we propose to explore three main thematic unites. First, ways in which technology is used in the cultural heritage sector in order to engage the public with history: uses of social media, augmented and virtual reality, development of tools for the public to explore patrimonial data and collections, game industry and history, private sector digitization and engagement with history… Second, historical memory and the way it emerges at individual, collective and institutional levels to show using facts the relation of people to history and the multiple ways the present affects the perception of the past. Finally, the documentation of present-time events that actually builds primary sources and archives for future historians: crowdsourced archives, social and political movements documentation (such as Spanish 15M, Nuit débout, Women’s March), political uses of technology (social media propaganda, institutional use of social media, political use of game industry as in the case of the Israeli-Palestinian conflict etc). How is authority conceived and how does the role of historian persist in such diversified multi-actor contexts?

3/ Pedagogy

During the last few years, several digital history departments have been created in various universities in different countries. Furthermore, even in traditional history departments, teaching now integrates components of digital culture or associated skills. There are specialized tutorial blogs (The Programming HistorianLa boîte à outils des historiens) providing for skill transfers between historians; digital transdisciplinary schools (such as the Digital Methods Initiative of the University of Amsterdam); an array of online services or/and software for one to easily explore and analyze data (Düring et al. 2011, NodegoatAnalyseSHS…). However, few systematic approaches allow to have an overall view of how historians get on with the digital transformations of their profession (Heimburger & Ruiz 2011) and even less from a transnational perspective. How are historians to teach digital history in these contexts and how are traditional and DH teaching articulated? What skills and methods do teachers need to develop for themselves, in order to teach them, and for their students to acquire them? How to better fit teaching to specific research interests so that students are able to acquire a method than simply become able to manage tools (Mahoney, Pierazzo 2012)? How are modules organized and how do students react to the teaching of digital history? How can a minimum skillset be defined in order to assure research of an acceptable quality and corresponding level publications but also a balance between a historian’s basic training and the acquisition of this skillset? Although there have been works developing the discussion (and solutions) regarding mainly the web resources (Cohen, Rosenzweig 2006), there is less focus on the ways interdisciplinarity is embedded in digital history teaching and even less on how to deal with born-digital data (e.g. social media data) use and analysis as primary sources for historians in specific modules.

Possible areas of interest for proposals include, but are not limited to, the following:
    
Academic research
Natural language processing and text analytics applied to historical documents
Applications of GIS
Social Network Analysis
Image analysis
Analysis of longitudinal document collections
Entity relationship extraction, detecting and resolving historical references in text
Digitizing and archiving
Applications of Artificial Intelligence techniques to History
Handling uncertain and fragmentary text and image data
OCR and transcription
Epistemologies in the Humanities and Computer Science
Novel techniques for storytelling
Historical ontologies
Historical data management and infrastructures
Software and applications development

Digital public history
Museums and exhibiting the past
Oral history and community projects
Digital media, the Internet and participatory knowledge
Moving images and documentaries
Re-enactments and living history
Historic preservation and community cultural heritage
Public archaeology
Social media, mobile app and user-generated contents
Public policies and applied history
Historical memory construction and the Web
Teaching public history

Pedagogy
Introduction of digital research methods in classrooms
Designing digital history curricula
Digital teaching materials
Digital media as alternative to text-based student theses and research papers
Methods for digital student assessment
Teaching digital literacy
Teaching the history of the “Digital Age”
Digital history teaching commons

Proposals (up to 1000 words) can be submitted until May 31, 2017 in English or in French. All proposals will be considered. Travel expenses can receive financial support. For further questions please contact dhnord[at]meshs[dot]fr

Submit a proposal


References

Annales, 70 (2), 2015 (special issue: “La longue durée en débat”)

Edward L. Ayers, “The pasts and Futures of Digital History”, University of Virginia, 1999

Cameron Blevins, “Digital History’s Perpetual Future Tense” in Lauren F. Klein & Matthew K. Gold (ed.), Digital Humanities: The Expanded Field, Minneapolis, University of Minnesota Press, 2016

Thomas Cauvin, Public History: a Textbook of Practice, Routledge, New York, 2016

Frédéric Clavert, Serge Noiret (ed.), L’histoire contemporaine à l’ère numérique – Contemporary History in the Digital Age, Brussels, Peter Lang, 2013

Daniel J.Cohen, Roy Rosenzweig, Digital history: a guide to gathering, preserving, and presenting the past on the Web, Philadelphia, University of Pennsylvania Press, 2006

Marten Düring, Matthias Bixler, Michael Kronenwett, Martin Stark, “VennMaker for Historians: Sources, Social Networks and Software”Revista hispana para el análisis de redes sociales, 21 (8), 2011

Jean-Philippe Genet, “Histoire, Informatique, Mesure”Histoire & Mesure, 1986, 1 (1), 7-18

Matthew K. Gold (ed.), Debates in the Digital Humanities, Minneapolis, University of Minnesota Press, 2012

Shawn Graham, Ian Milligan, Scott Weingart, Exploring Big Historical Data: The Historian’s Macroscope, London, Imperial College Press, 2015

Jo Guldi, David Armitage, The History Manifesto, Cambridge University Press, 2014

Franziska Heimburger, Émilien Ruiz, « Faire de l’histoire à l’ère numérique : retours d’expériences »Revue d’histoire moderne et contemporaine, 58-4bis, 5/2011, 70-89

Brett Hirsch (ed.), Digital Humanities Pedagogy: Practices, Principles and Politics, Open Book Publishers, 2012

Matthew G. Kirschenbaum, “What is Digital Humanities and What’s It Doing in English Departments?”ADE Bulletin, 150, 2010, 55-61

Stéphane Lamassé & Philippe Rygiel, « Nouvelles frontières de l’historien »Revue Sciences/Lettres, 2, 2014

John K. Lee, “Principles for Interpretative Digital History Web Design”Journal of the Association for History and Computing, 5 (3), 2002

Deborah Lines Andersen, “Defining Digital History”Journal of the Association for History and Computing, 5 (1), 2002

Simon Mahony, Elena Pierazzo, “Teaching Skills or Teaching Methodology?” in Brett Hirsch (ed.), Digital Humanities Pedagogy: Practices, Principles and Politics, Open Book Publishers, 2012

Ian Milligan , « Illusionary Order: Online Databases, Optical Character Recognition, and Canadian History, 1997-2010 », Canadian Historical Review, 94 (4), December 2013, 540-569, DOI: 10.3138/chr.694

Serge Noiret, “La Digital History: histoire et mémoire à la portée de tous” in Pierre Mounier (ed.), Read Write Book 2: Une introduction aux humanités numériques, Marseille, OpenEdition Press, 2012

Lara Putnam, “The Transnational and the Text-Searchable: Digitized Sources and the Shadows They Cast”American Historical Review, 121 (2), April 2016, 377-402, DOI: 10.1093/ahr/121.2.377

Stephen Robertson, “The Differences between Digital Humanities and Digital History” in Lauren F. Klein, Matthew K. Gold (ed.), Debates in the Digital Humanities 2016, Minneapolis, University of Minnesota Press, 2016

Roy Rosenzweig, “Scarcity or Abundance? Preserving the Past in a Digital Era”, American Historical Review, 108, 3, 2003, 735-762

Tom Scheinfeldt, “The Dividends of Difference: Recognizing Digital Humanities’ Diverse Family Tree/s”Found History, April 7, 2014

Susan Schreibman, Ray Siemens, John Unsworth (ed.), A Companion to Digital Humanities, Oxford, Blackwell, 2004

Douglas Seefeldt, William G. Thomas, “What Is Digital History?”Perspectives on History, 2009

William G. Thomas, “Computing and the Historical Imagination” in Susan Schreibman, Ray Siemens, John Unsworth (ed.), A Companion to Digital Humanities, Oxford, Blackwell, 2004

Peter Webster, “Will Historians of the Future Be Able to Study Twitter ?”Webstory, Peter Webster’s Blog, 6 March 2015

Livro novo na área, artigo novo sobre “historiografia escolar digital”

Primeiramente, Fora Temer!

Com que alegria recebemos a notícia de que está pronto o livro História, Sociedade, Pensamento Educacional: experiências e perspectivas (2016), proposta encabeçada pelo Grupo de Estudos do Tempo Presente – GET e do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre  História do Ensino Superior – GREPHES -, ambos ligados ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Sergipe. 

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Neste livro, minha amiga e grande parceira de criação, Marcella Albaine, e eu tivemos o prazer de colaborar com o artigo “Historiografia escolar digital: dúvidas, possibilidades e experimentação” (Capítulo 12, pp. 336-366), no qual buscamos tornar explícito para o leitor algumas questões implícitas em nossas elocubrações, já há algum tempo em que colaboramos no planejamento de atividades de extensão, na escrita de textos a quatro mãos e outros trabalhos que reúnem nosso interesse em torno do estudo do digital e do ensino de história. No prefácio, os organizadores introduzem assim nossa contribuição à obra:

Da TV para a internet e os novos meios e comunicação, Anita Lucchesi, que colabora a partir das suas investigações na Universidade de Luxemburgo, e Marcella Albaine, refletindo a partir da Universidade Federal do Rio de Janeiro, teceram considerações sobre a chamada historiografia escolar digital. As suas reflexões, nascidas nestes diálogos transoceânicos, nos colocam a pensar sobre: quais os caminhos a serem trilhados pelos historiadores nos tempos digitais? Quais as limitações enfrentadas pelos professores de História em meio aos suportes digitais? Como a narrativa histórica será afetada pela emergência da internet? Estas e outras preocupações são levantadas no texto que, ao final, nos relembra o caráter essencialmente humano da História e da Educação.

Prefácio de História, Sociedade, Pensamento Educacional: experiências e perspectivas, Org.  Dilton Cândido Santos Maynard & Josefa Eliana Souza. Rio de Janeiro: Autografia, 2016.

Mais uma vez, foi uma satisfação escrever com essa amiga, aprender e ressignificar muitas coisas juntas. Espero que esse humilde artigo consiga levar aos colegas leitores a proposta de pensar uma “historiografia escolar digital” que favoreça o uso criativo das ferramentas digitais, como boas aliadas para uma educação emancipadora, mas sem também enaltecer demais a máquina – carne, osso, crítica e afeto permanecem essenciais. Em tempos de duros golpes na nossa chumbada democracia e em todas as esferas da educação pública no Brasil, escrever esse artigo e desejar que ele possa estimular o debate e encorajar ainda mais a busca por um modelo formação cidadã, pode soar meio utópico, mas a publicação de um livro como esse é a prova cabal de que não se trata apenas de um sonho, mas de luta e construção coletiva de um ideal de educação universal.

Meu muito obrigada aos colegas que toparam essa missão, aos organizadores e à incansável parceria de Marcella. Sigamos em frente! 🙂

Acesse a versão ePub aqui.

Chamada – Dossiê “Ensino de História: diferentes enfoques e perspectivas”

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A EBR – Educação Básica Revista convida para submissão de textos para o próximo número, que contará com o Dossiê – Ensino de História: diferentes enfoques e perspectivas. 

Pensando o Ensino de História não apenas enquanto objeto, mas também enquanto campo de pesquisa que articula conhecimentos da Teoria da História e da Educação, e que tem crescido muito nos últimos anos, nosso objetivo neste dossiê é abarcar trabalhos que pensem os processos de didatização da História, seja na esfera escolar, seja no âmbito acadêmico ou em outros espaços de circulação do conhecimento histórico (museus, web, etc.). Acreditamos que discutir a dimensão “ensinável” deste conhecimento e seus aspectos políticos e axiológicos, de maneira crítica e problematizadora, é extremamente relevante em tempos nos quais se debate nacionalmente o que é considerado válido a ser trabalhado na educação básica e superior. Assim, chamamos para o debate pesquisadores e/ou professores da educação básica para trazer relatos de suas práticas, análises que advenham de seus ofícios cotidianos, dialogando suas experiências com leituras e reflexões teóricas do campo, entendendo a sala de aula como um espaço de pesquisa. Portanto, por meio deste Dossiê chamaremos esses profissionais (que tanto têm a dizer) para uma conversa não hierarquizada, ou seja, para um diálogo efetivo que valorize e compartilhe os saberes próprio de quem ensina e de quem pesquisa.

PRAZO PARA SUBMISSÃO: 02/04/2007

Além dos textos para o Dossíê, continuamos a receber textos em fluxo contínuo para as demais sessões.

Organizadores do Dossiê:

Organizadores:

Marcella Albaine Farias da Costa – Doutoranda em História pela UNIRIO, mestra em Educação, especialista em Tecnologias da Informação aplicadas à Educação e graduada em História pela UFRJ. Foi professora substituta de Didática Especial de História e Prática de Ensino de História da UFRJ e atualmente é professora da educação básica.

Marcus Leonardo Bomfim Martins – Doutorando em Educação, mestre em Educação, especialista em Ensino de História e graduado em História pela UFRJ. Professor de História na rede estadual do Rio de Janeiro.

Thiago Nunes Soares – Doutorando em História pela UNIRIO, mestre em História pela UFPE e licenciado em História pela UFRPE. Atualmente é professor substituto do Centro de Educação da UFPE, professor de Ensino de História da Universidade Estadual Vale do Acaraú, núcleo de Pernambuco e docente do curso de História EAD da UFRPE.

Livro: Desafios e caminhos da teoria e história da historiografia – 2012

A Sociedade Brasileira de Teoria e História da Historiografia (SBTHH) acaba de lançar o primeiro volume da Coleção Concurso SBTHH (2012). O livro está dividido em três partes, referentes às diferentes categorias de trabalhos submetidos ao concurso: teoria, história da historiografia geral e história da historiografia brasileira. Tenho alegria em compartilhar o link para o download da obra onde o meu humilde trabalho de monografia foi premiado e comparece na parte de História da Historiografia Geral, sob o título Historiografia em rede: história, internet e novas mídias: preocupações e questionamentos para historiadores do século XXI.

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Dedico o prêmio e o trabalho à memória do Prof. Manoel Luiz Salgado Guimarães, de quem a saudade costuma apertar mais forte nesses finais de Abril. Obrigada ao Prof. Manoel e todos os professores envolvidos na minha formação, e claro, na elaboração e avaliação deste concurso, que agora nos presenteia com a reunião desses trabalhos tão frescos, cheios de vontade de descobrir o “fazer história”. Obrigada à Profa. Andrea CasaNova Maia, por não me deixar engavetar aquela ideia em 2010 e ao Prof. Dilton Maynard por me ajudar a escrever outros capítulo de 2012 a 2014.